A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê um crescimento econômico de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Para o PIB industrial, a entidade prevê uma alta de 3% no ano que vem. O consumo das famílias deve crescer 2,9%, e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que reflete os investimentos, deve aumentar 6,5% em 2019.

Em edição especial de seu Informe Conjuntural, a CNI prevê que o desemprego deve atingir 11,4% da População Economicamente Ativa (PEA) no ano que vem. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar o ano de 2019 em 4,1%.

A projeção da CNI é que a taxa básica de juros chegue a 7,50% ao ano no fim de 2019. A taxa média da Selic em 2019 deve ficar em 6,83%, enquanto a taxa real de juros, deflacionada pelo IPCA, deve ficar em 3%.

Sobre as contas públicas, a CNI prevê que a dívida bruta atinja 79,5% do PIB no ano que vem. O resultado primário deve ser de um déficit de 1,57% do PIB, e, para o resultado nominal, a projeção é de um déficit de 7,82% do PIB.

A taxa nominal de câmbio deve ficar em R$ 3,80 na média em dezembro de 2019. Para a média do ano, a previsão para o câmbio é de R$ 3,78.

A CNI projeta que as exportações somem US$ 235 bilhões em 2019, e as importações, US$ 190 bilhões. O saldo comercial deve ficar positivo em US$ 45 bilhões, enquanto o saldo em conta corrente deve fechar o ano negativo em US$ 22 bilhões.

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