São Paulo, 21 – O Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou as normas para financiamentos ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para alocar R$ 1,318 bilhão na linha de crédito para recuperação de cafezais danificados. A linha poderá ser contratada até 30 de junho de 2022 por cafeicultores cujas lavouras tenham sido atingidas por geadas.

A medida aprovada foi sugerida pelo Ministério da Agricultura e define condições específicas destinadas a financiar a recomposição da atividade econômica dos cafeicultores. O limite de financiamento por produtor dependerá do procedimento necessário para a recuperação da lavoura, sendo R$ 300 mil para decote e R$ 750 mil para esqueletamento, recepa e arranquio. O prazo de reembolso será de 2 anos para decote; 3 anos, com 2 anos de carência, para esqueletamento; 6 anos, com 3 anos de carência, para recepa; e 8 anos, com 3 de carência, para arranquio.

Segundo nota do Ministério da Economia, o montante destinado à linha de crédito foi reservado em agosto de 2021, de forma preventiva, a partir de remanejamento dos recursos disponíveis nas demais linhas Funcafé – Custeio, Comercialização, Capital de Giro e Financiamento para Aquisição de Café) – para ser direcionado a medidas de apoio aos produtores com lavouras de café atingidas por geada.


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