Os clubes chineses de futebol reduzirão os salários dos jogadores para compensar o impacto econômico sofrido por causa da pandemia do coronavírus, seguindo os passos de outros campeonatos pelo mundo, anunciou nesta quinta-feira (9) a federação chinesa.

A entidade afirmou que ao término das negociações realizadas nesta quinta-feira, os clubes das três principais divisões negociarão as condições de uma redução “razoável” dos salários.

Na Europa, vários clubes tradicionais, como Barcelona, Real Madrid ou Juventus, já colocaram em prática reduções salariais de seus elencos.

A Super League Chinesa (CSL), que há anos oferece salários astronômicos a estrelas estrangeiras com a ideia de desenvolver e popularizar o esporte no país, segue assim os passos dos gigantes europeus.

As reduções salariais serão aplicadas de maneira retroativa a partir de 1º de março e se estenderão até o início da próxima temporada, segundo a imprensa local.

O início da temporada estava previsto inicialmente para 22 de fevereiro, mas foi adiado em plena expansão da epidemia do coronavírus, que teve como epicentro Wuhan, no centro da China.

“Os clubes de futebol profissionais e os investidores estão lidando com dificuldades operacionais”, explicou a federação chinesa, que recebeu “pedidos intensos” dos clubes para uma diminuição dos salários dos jogadores.

“A epidemia teve um imenso impacto sobre o desenvolvimento do futebol mundial”, completou a entidade, que afirmou contar com o apoio da Fifa.

Alguns jogadores da CSL estão entre os mais bem pagos do mundo, com o meia brasileiro Oscar, do Shanghai SIPG, que recebe cerca de 30 milhões de dólares por ano, segundo a imprensa.

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