Cláudio Manoel contou no “Que História é Essa, Porchat” que passou por uma experiência de quase morte na África do Sul. Tudo isso porque algumas pessoas do grupo resolveram visitar uma localidade fora do circuito turístico.

“Era um areal, muitos barracões de zinco, sérios problemas de IDH, crianças despidas”, descreveu ele. Então, uma das pessoas do grupo resolveu filmar o local, o que irritou os comandantes da comunidade. “Começou a vir um pessoal de um casebre”, relatou. “Tinha um na frente, que não sei se era o líder da ocasião, ou o habitual, sem um braço mas com uma coisa que parecia ser um facão. Depois, eu vi que os outros tinham facões também”, continuou o ex-Casseta. 

“Os caras começaram a perguntar o que a gente tava fazendo ali. ‘É que a gente parou para tomar um refrigerante e o cara ‘Isso aqui não é lugar pra tomar refrigerante, o que vocês estão filmando?’”, contou. 

“Alguém perguntou: ‘Where are you from?’ [de onde você é?, em português]. Isso era 95, tinha acabado de ter a Copa de 94. Quando eu falei ‘Brasil’, o cara disse: ‘Romário!’ e num passe de mágica apareceu uma bola, a gente começou a fazer um rachão, um menino me pegou pelo braço, me levou onde tinha uns engradados de refrigerante, comprei pra toda a população local, fiquei popularíssimo”, revelou.

“Eu devo a minha vida ao Romário. Se a gente tivesse perdido aquela Copa, não ia adiantar nada. Se fosse Argentino, tinha morrido”, brincou.