 "Lourival Ribeiro/SBT e Rogerio Pallatta/SBT")
O ‘Sabadou’ com Virgínia Fonsca deste sábado, 5 de julho, foi marcado por muitas histórias divertidas, emocionantes e surpreendentes. A atração contou com as presenças de Claudete Troiano, Toninho Tornado e dos integrantes do grupo musical ‘Samba 90 Graus’: Netinho, Chrigor e Márcio Art.
Juntos, os convidados conversaram com Virgínia Fonseca, Margareth Serrão e Lucas Guedez, além de participarem dos quadros “Mete a Mala” e “Se Beber Não Fale”.
Em uma verdadeira viagem pelos bastidores da televisão, Claudete relembrou sua longa trajetória profissional à frente de atrações femininas: “Ininterruptamente, foram 44 anos. Todos os dias, ao vivo, de segunda a sexta… Isso sem contar os programas infantis, que, aos 13 anos, eu já apresentava.”
Com bom humor, a jornalista também falou sobre o fato de ter sido a primeira mulher a narrar futebol na televisão, em 1984, no SBT. “Havia um estande no Salão da Criança com uma quadra poliesportiva e, para atrair o público, eu narrava os jogos. O dono da Rádio Mulher soube que eu estava lá e me convidou para integrar a equipe. O Silvio sabia que eu trabalhava na Rádio Bandeirantes, além da TV, e me chamou para narrar o jogo. Fazia parte da primeira equipe de futebol feminino da Rádio Mulher”, conta.
Já Toninho Tornado trouxe seu carisma e irreverência ao lembrar do tempo em que era bombeiro na Jequiti: “Sempre fui louco para entrar no mundo do humor. Lá embaixo ninguém passava mal, e o ambulatório era no SBT. Um dia, entrei no meio das meninas da produção de perfumes e perguntei: ‘Ninguém aqui passa mal?’. Uma vez, uma delas passou mal, levei ao ambulatório e, depois, fui para a praça de alimentação. Vi o Celso e pedi uma oportunidade para a Rebeca Abravanel (…)”.
Netinho, por sua vez, trouxe um tom de nostalgia ao relembrar a parceria com os colegas de Samba 90 Graus. “Entre nós, como viemos da mesma origem, quando nos encontrávamos era muita festa e carinho. Todos trabalhavam muito, o movimento era forte. Então, a briga que existia era de produção: ‘Quem vai fazer o melhor palco, brigar pelo melhor horário, ter a melhor luz…’. Esse era o tipo de disputa que havia.”
Chrigor ainda arrancou gargalhadas com uma história surreal, envolvendo uma fã no auge do Exaltasamba que já o esperava dentro do quarto de hotel. “Quando cheguei, ela já estava lá. O segurança que trabalhava com a gente nos levava até os quartos. Foi no Rio de Janeiro. Quando chegamos ao quarto, ele entrou, eu fui logo atrás, e ela estava pelada, sentada no sofá, tipo a Sharon Stone. Aí o Paulo Sérgio falava bem pausadamente: ‘Chrigor, sai lá que eu vou tirar a menina’. E eu respondi: ‘Vamos olhar mais um pouquinho’”, conta, gargalhando.
Márcio Art também compartilhou uma situação inusitada, envolvendo uma multidão e uma solução pouco convencional. “Já andei de camburão, mas por uma causa bem bacana. Foi no Parque do Carmo, com cerca de 100 mil pessoas, e nossa van não conseguia chegar até o palco. Tiveram a ideia de nos colocar dentro de um camburão para nos levar até o palco e depois para perto do camarim, para podermos fazer o show. Foi uma experiência muito doida.”
Juntos, os três integrantes do Samba 90 Graus ainda falaram com entusiasmo sobre o novo projeto do grupo: “Não paramos nossas carreiras individuais, continuamos fazendo shows, mas nos dedicamos muito a ele. Já tinham rodado o Brasil com o projeto ‘Amigos do Pagode 90’, junto com o Salgadinho, que teve a ideia”.
“Eu participei do final do projeto com eles e percebemos que o Brasil estava com muita saudade das coisas dos anos 90. Então, fizemos uma grande produção: montamos 23 cenários em 4K maravilhosos, gravamos no ano passado e estamos lançando agora, nas plataformas digitais, o volume 1 do Samba 90 Graus. Já está em todas as plataformas, está lindo de ver e assistir. Acho que vocês vão gostar. Mostra bem a grandiosidade dos palcos dos anos 90”, finalizou Netinho.