A morte do escrito Olavo de Carvalho, aos 74 anos, repercutiu entre a classe política nesta terça-feira, 25. O ‘guru’ do bolsonarismo morreu em um hospital no Estado americano da Virgínia na noite de segunda-feira, 24, e foi informada em suas redes sociais nas primeiras horas de terça.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, lamentou a morte “de um dos maiores pensadores da história” do Brasil. “Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, escreveu o presidente em uma rede social. A Presidência decretou luto oficial de um dia.

Filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), também enalteceram a trajetória do escritor. Carlos afirmou que Olavo teve uma “vida dedicada ao conhecimento, que semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade”. Eduardo disse que os “livros, vídeos e ensinamentos” do ideólogo do bolsonarismo “permanecerão por muito tempo”.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, e membros do alto escalão do governo federal também emitiram notas de pesar. Mourão definiu Olavo como “defensor intransigente da liberdade e livre iniciativa” e disse que ele “sustentou valores conservadores caros à nossa sociedade”. Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, disse que “Perdemos um grande brasileiro”.

Enquanto representantes do governo e parlamentares de direita enalteciam a atuação de Olavo em publicações nas redes sociais, algumas figuras da oposição relembraram polêmicas envolvendo o escritor. Relator da CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “Olavo de Carvalho negou o vírus, escarneceu dos mortos, não se vacinou, morreu do vírus e será sepultado na Terra redonda”.

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O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) questionou sobre a causa da morte do escritor lembrando que ele testou positivo para o novo coronavírus no dia 16 de janeiro. A causa mortis ainda não oficialmente divulgada, apesar de uma das filhas de Olavo, Heloisa de Carvalho Martin Arribas, ter afirmado que ele morreu de covid-19.


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