O último semifinalista da Liga dos Campeões da Europa será conhecido neste sábado, a partir das 16 horas (de Brasília), no Estádio José Alvalade, em Lisboa, numa partida que vai opor o favoritismo do Manchester City, com seu projeto milionário e o técnico Pep Guardiola, ao Lyon, responsável pelo último revés do clube diante de um rival de fora da Inglaterra em uma competição oficial.

Em 2019, o Manchester City caiu nas quartas de final da Liga dos Campeões para o Tottenham. Mas já havia sofrido na fase de grupos, quando perdeu logo em sua estreia e em casa para o Lyon, por 2 a 1 – na França, os times empataram por 2 a 2.

A equipe que avançar terá pela frente o Bayern de Munique, que aplicou históricos em 8 a 2 sobre o Barcelona, em partida agendada para a próxima quarta-feira. Ou seja, Guardiola poderá encontrar o time pelo qual falhou nas três Liga dos Campeões que o dirigiu, sempre parando nas semifinais, entre 2014 e 2016.

Após eliminar o Real Madrid, tendo superado o gigante espanhol duas vezes por 2 a 1, a última na semana passada, o Manchester City buscará manter a posse de bola e controlar o meio-campo para evitar ser surpreendido novamente pelo clube francês e seguir em busca do inédito título continental, uma obsessão para o time e seus dirigentes.

Para o City repetir o seu estilo e dominar o rival, David Silva, que está de saída do clube e fará a sua despedida em caso de eliminação é fundamental. E o ataque vai continuar sendo comandado por Gabriel Jesus, pois o argentino Agüero segue disponível, em recuperação de lesão no joelho.

“Todos os jogos são finais. Vimos o quão equilibrados foram os dois primeiros jogos das quartas de final (vitórias nos últimos minutos de Paris Saint-Germain e RB Leipzig contra Atalanta e Atlético de Madrid, respectivamente) e amanhã (sábado) não será diferente. Em uma eliminatória de um só jogo, qualquer erro pode custar caro”, disse Guardiola, minimizando o favoritismo do seu time.

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No Lyon, o técnico Rudi García tem uma dúvida: o companheiro do holandês Memphis Depay, no setor ofensivo. A vaga está entre Moussa Dembelé, que foi o titular na decisão da Copa da Liga Francesa, e o camaronês Ekambi, que começou jogando no duelo de volta das oitavas de final diante da Juventus.

E a expectativa é para que o time francês repita a postura do duelo com o time italiano, em 7 de agosto, quando atuou fechado na defesa. Naquela oportunidade, após ganhar por 1 a 0 em casa, abriu o placar em Turim com um gol marcado por Depay. Foi vazado duas vezes por Cristiano Ronaldo, mas ainda assim conseguiu avançar de fase. Só que agora precisa vencer – ou segurar o empate e triunfar no duelo nos pênaltis. De qualquer forma, será uma façanha se eliminar, em sequência, a Juventus do craque português e o City de Guardiola.

O Lyon foi apenas o sétimo colocado no Campeonato Francês, encerrado precocemente pela pandemia do coronavírus e vencido pelo Paris Saint-Germain. E está no time campeão a sua motivação. Afinal, se avançar, se juntará ao clube de Neymar nas semifinais. E além de ficar entre os quatro melhores da Europa pela segunda vez – a outra foi em 2010 – fará a França ter dois semifinalistas da Liga dos Campeões, algo inédito na história da competição.


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