O Citigroup poderia perder quase US$ 5 bilhões na Rússia, em um cenário de “estresse severo” no país, afirmaram executivos na quarta-feira, 2. O banco sediado em Nova York revelou que tinha no fim do ano passado exposição total de quase US$ 10 bilhões ao país, incluindo empréstimos corporativos e para consumidores, dinheiro no banco central, títulos e investimentos.

Na quarta-feira, o diretor financeiro do Citi, Mark Mason, disse que o banco estava atuando para reduzir a exposição, mas o cenário mais duro poderia custar quase a metade da exposição citada. Segundo ele, porém, o mais provável é que o impacto fique bem abaixo disso.

O Citigroup é de longe o banco dos Estados Unidos mais exposto, após sanções globais pela invasão da Rússia na Ucrânia. O Citigroup havia tentado vender seu banco de consumidores russo ao longo do último ano, mas as sanções complicam o processo.

A companhia diz que ainda é cedo para saber o impacto sobre essa venda. O Citigroup tem ainda uma unidade ucraniana e diz que manterá a operação em meio ao confronto, ajudando companhias ucranianas a pagar seu pessoal e a ajuda humanitária a chegar ao país.