A procura pela aparência perfeita está em alta. Prova disso é a demanda por cirurgias plásticas no Brasil e no mundo. Muitas vezes, as pessoas começam com procedimentos estéticos mais simples, como os de harmonização, e depois partem para operações mais invasivas, que trazem resultados mais contundentes.
No entanto, movido pelo desejo de melhorar a fisionomia, há quem passe do ponto ao se submeter a cirurgias plásticas, ganhando uma aparência irreconhecível para outras pessoas ou desagradável para si mesmo.
O cirurgião Guilherme Larsen, que conta com larga experiência na realização de lipoaspiração HD, BodyTite, abdominoplastia, prótese mamária, rinoplastia e procedimentos faciais, afirma que, para não errar, o preparo para uma plástica deve começar ainda na mente do paciente.
“É preciso refletir muito bem sobre o que se quer alcançar e entender os limites do procedimento. Por exemplo, vale muito mais valorizar a sua própria aparência do que desejar se parecer com outra pessoa”, afirma.
Além disso, Larsen aponta que, atualmente, a medicina dispõe de muitos procedimentos, de modo que somente um especialista saberá orientar o paciente a respeito da cirurgia mais indicada.
“Às vezes, por ter visto que alguém se submeteu a uma plástica, como um famoso, o paciente vem muito afobado ao consultório querendo passar pelo mesmo procedimento. Mas nem sempre é o mais indicado para ele”, diz.
“Portanto, é importante conversar com um especialista, expor o que deseja melhorar e, juntos, avaliarem as opções disponíveis”, completa.
Por fim, o profissional ressalta que expectativas irreais precisam ser ponderadas, pois costumam fazer com que pacientes se submetam a um número exagerado de plásticas.
“Valorizar os traços naturais é sempre a melhor opção. É preciso ter cuidado para não cair na pressão por um padrão de beleza inalcançável”, conclui.