Maiara, dupla de Maraisa, revelou ter realizado uma cirurgia íntima. “Fiz o processo de ninfoplastia, que é uma cirurgia íntima. Fiz pelo excesso de pele, tinha perdido muito peso”, contou a cantora em participação no “Sabadou com Virgínia” (SBT).

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Apesar do tabu ainda existente no Brasil acerca da estética íntima, o país é recordista mundial em cirurgia íntima, e só em 2016 realizou 25 mil intervenções, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Entre os procedimentos, a ninfoplastia (também conhecida como labioplastia) é a mais procurada, para diminuir a hipertrofia dos pequenos lábios vaginais.

Atualmente, com a alta tecnologia, a labioplastia a laser pode ser considerada um procedimento minimamente invasivo, segundo Anamarya Rocha, ginecologista da JK Estética Avançada — clínica paulista referência em ninfoplastia.

O procedimento é feito no consultório, sob anestesia local. O tempo de realização é curto — em alguns casos, em menos de uma hora. A agilidade, inclusive, reflete no pós-operatório, sem necessidade de internação hospitalar.

“Oriento que, pelo menos as primeiras 48 horas, faça crioterapia (aplicação de gelo no local), e receito medicação para casa por cerca de cinco dias. As atividades sexuais e de lazer podem voltar um mês após o procedimento, e as atividades físicas em torno de 15 a 20 dias, exceto exercícios de fricção na região íntima, como ciclismo”, detalha Anamarya.

A intervenção, assim como todas as outras, precisa respeitar a anatomia e o limite de corte, de modo que as ninfas (pequenos lábios vaginais) não percam suas funções de manter a lubrificação da região e proteger a vagina contra bactérias. Portanto, é indispensável consultar um profissional habilitado — um médico ginecologista especialista em ginecologia regenerativa funcional e estética ou um cirurgião plástico.

Indicação de cirurgia íntima

Diferentes fatores podem levar à hipertrofia dos pequenos lábios, desde causas naturais, como pós-puberdade e pós-gestação, devido ao efeito hormonal dessas fases, ou motivos exógenos como uso de medicação com hormônios, exemplos: chip hormonal, também conhecido como chip da beleza, ou anabolizantes.

Além da questão estética, a hipertrofia traz consequência funcional. “É estética, sim, mas é principalmente funcional. Tem paciente que não consegue dobrar ou cruzar as pernas, porque a ninfa é grande demais, ou seja, dói, incomoda. Algumas não conseguem ir à praia e colocar um biquíni, nem usar roupas justas. Nesses casos, a cirurgia é bem indicada”, conclui a especialista.