VATICANO, 5 JUL (ANSA) – O papa Francisco reagiu bem à cirurgia realizada no intestino grosso neste domingo (4), no hospital Policlínico Agostino Gemelli, de Roma, informou o Vaticano.

A intervenção cirúrgica foi feita pelo professor Sergio Alfieri, com a assistência dos médicos Luigi Sofo e Antonio Tortorelli e da doutora Roberta Menghi.

Segundo boletim divulgado pelo diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, o “Santo Padre reagiu bem à operação realizada com anestesia geral”.

“A anestesia foi conduzida pelos professores Massimo Antonelli e Liliana Solazzi e pelos médicos Roberto De Cicco e Maurizio Soave”, acrescentou Bruni.

De acordo com o comunicado, o médico pessoal do Papa, Roberto Bernabei, e o professor Giovanni Battista também estiveram presentes na sala de cirurgia.

A operação, que já estava agendada, foi feita para reparar um estreitamento no cólon – estenose -, que dificulta a passagem das fezes.

Esta é a primeira vez que o argentino é hospitalizado desde que assumiu o cargo de líder da Igreja Católica, em 2013.

Jorge Bergoglio chegou ao hospital universitário na capital italiana por volta das 15h (horário local) acompanhado de seu motorista e de um colaborador próximo. Fontes disseram à ANSA que a hospitalização foi discreta e pouquíssimos profissionais de saúde sabiam da cirurgia.

Funcionários do centro médico informaram que o religioso foi internado em um quarto no 10º andar, nas mesmas instalações já usadas pelo papa João Paulo II. Os acessos do hospital estão sendo vigiados pelos seguranças e carabineiros.

Na semana passada, o Papa chegou a pedir para os fiéis rezarem por ele de uma maneira especial, apesar de não falar sobre o procedimento. “Hoje, perto da festa de São Pedro e São Paulo, peço que vocês rezem pelo Papa, rezem de uma forma especial. O Papa precisa de suas orações. Obrigada”, disse o Pontífice no último domingo (27).

Hoje cedo, antes de se internar, Bergoglio participou da tradicional oração do Angelus, na piazza São Pedro, onde informou que fará uma viagem para a Hungria e a Eslováquia entre os dias 12 e 15 de setembro. No entanto, ele também não comentou sobre a operação.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, e a prefeita de Roma, Virginia Raggi, desejaram uma rápida recuperação para o Pontífice. (ANSA)