07/09/2019 - 0:00
Em um bate-papo franco com a coluna, a diretora Cininha de Paula comentou a relação dela com a nora, a atriz Laryssa Ayres, namorada de Maria Maya, sua filha caçula. “Eu amo minha filha e amo quem ela amar. Sou muito aberta a isso. Não tenho problema nenhum em relação a isso e nunca vou ter. Acho que isso (de desaprovar) é de gente que não teve a oportunidade na vida de se conhecer bem e conhecer bem seus filhos. Seria ridículo eu ser contra qualquer tipo de opção dos meus filhos. Amo minha outra nora (Karolina), mulher do meu filho (Enrico), e amo Laryssa que é a companheira da minha filha, tá tudo certo. Espero que elas me deem netos logo, pelo amor de Deus, que não percam muito tempo”, torceu.
A diretora rompeu definitivamente seu vínculo com a Globo nesta semana, por causa da assinatura da homologação do contrato. Apesar dessa situação, Cininha garante que não carrega mágoas da emissora após os 32 anos que passou lá e ainda avisa que está confirmada, agora por contrato por obra certa, na próxima temporada da ‘Escolinha do Professor Raimundo’. “Já está tudo resolvido. É uma página virada. A gente tem momentos e momentos. Dei o melhor de mim para a Globo, tenho certeza absoluta. Agora, quero experimentar outras coisas. Não guardo mágoa nenhuma, nem tenho colocação ruim sobre a emissora. Muito pelo contrário. Acredito ser muito querida e respeitada lá dentro”, afirmou.
Embora o vínculo efetivo com o canal tenha sido desfeito, Cininha não está parada. Pelo contrário! Ela dirige seu novo espetáculo, o ‘Achados e Perdidos’, peça infantojuvenil que estreia hoje no teatro Nathalia Timberg, na Barra da Tijuca. A história do musical conta a saga de um grupo de crianças e adolescentes que não entendem como nem por que foram parar num lugar remoto. Em sua nova peça, Cininha explica o desafio de trabalhar com a garotada.
“É um projeto que faço com as crianças da minha escola. É um cartão de visita para eles para futuros trabalhos. São atores dos seis aos 18 anos. É uma peça muito legal e atual. Ela fala de assuntos como aquecimento global, essa premonição de um possível fim do mundo. Como é ser criança sem a presença da figura do adulto?”, contou. “Eu acho mais fácil trabalhar com os pequenos porque é um elemento mais virgem, sem vícios, é uma pessoa que está disponível para o processo e, ao mesmo tempo, têm compreensão que a gente não imagina que eles têm. Eles são muito antenados com o que está acontecendo no mundo”, disse.