Uma primeira visita tardia ao museu do Louvre, em Paris, em 2016, e o deslumbramento com a obra de Leonardo da Vinci serviram de inspiração para o último EP de Carlos Santana, In Search of Mona Lisa, lançado em janeiro. “Eu nunca havia entendido o fascínio por essa mulher até que a vi. Foi uma conexão instantânea.” A Gioconda povoou os sonhos do guitarrista. “Ela me recordou que fomos amantes em uma vida passada”, conta Santana sobre os cinco temas do EP.

Dois meses depois, Africa Speaks surge das mãos do mesmo produtor, Rick Rubin. Inúmeras visitas ao continente africano e uma imersiva exploração de temas e ritmos dessa cultura levaram Santana à sua nova criação. “Eu não tinha nenhum outro interesse além de música africana”, filosofa o guitarrista, que conta com duas vozes femininas: a britânica Laura Mvula e a espanhola Buika.

Nas apresentações ao vivo, no entanto, é outra força maior que chama a atenção no palco de Santana: Cindy Blackman, de 59 anos e um vigor de adolescente, é mulher de Santana e baterista da banda, destila a experiência de anos na banda de Lenny Kravitz, além de uma dezena de discos de jazz lançados ao longo das últimas décadas.

No domingo, 17, Santana se apresentou na Cidade do México como uma das atrações do festival Vive Latino. Antes de ele subir ao palco, os telões levaram os espectadores a um túnel do tempo, com imagens psicodélicas de The Grateful Dead, Jefferson Airplane, entre outros artistas da época de Woodstock. Igualmente vibrante como o guitarrista, Cindy brilhou e teve grandes momentos de solos de bateria. Carlos Santana sabe a sorte que tem: ‘Ela é meu Bruce Lee’.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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