Cinco jornalistas antivacina morreram em decorrência de complicações do coronavírus em um período de seis semanas nos Estados Unidos. De acordo com reportagem do Media Talks, do UOL, na última segunda-feira (13), o apresentador Bob Enyart morreu de Covid-19.

Ele fazia parte de uma rádio no estado do Colorado e tinha pedido boicote às vacinas. Além disso, ele tinha ridicularizado o uso de máscaras de proteção. O apresentador, que se dizia um “fanático religioso de direita”, tinha se recusado a tomar a vacina.

Além dele, o conservador Marc Bernier, apresentador da rádio WNDB na Flórida, pegou a doença e faleceu no final de agosto, aos 65 anos. O apresentador falava mal dos esforços de vacinação contra o coronavírus e se autodenominava “Senhor Antivacina”.

Outra situação parecida aconteceu com o radialista de extrema-direita Dick Farrel, de 65 anos. Ele morreu por conta de complicações causadas pela Covid-19. Quando ainda estava vivo, ele usava seu programa e as suas redes sociais para criticar o médico Anthony Fauci.

Fauci é conselheiro da Casa Branca e referência no combate à pandemia nos Estados Unidos. O radialista o chamava de “maníaco por mentira”. Além disso, ele defendia a ideia de que ninguém deveria tomar a vacina contra a doença.

Outro caso foi o do apresentador Phil Valentine, da rádio SuperTalk, da cidade de Nashville. Ele morreu aos 61 anos como um cético em relação à vacina. Em seu programa, Valentine aconselhou os ouvintes para que se vacinassem apenas se achassem que teriam chances de morrer.

Além deles, o radialista Jimmy DeYoung morreu aos 81 anos no dia 15 de agosto. Ele tinha ido para o hospital com a doença oito dias antes de seu falecimento. Ele também teria questionado as vacinas.