Infelizmente, o uso de substâncias proibidas é algo ainda comum entre atletas de alto rendimento. Durante os Jogos Olímpicos de 2016, oito participantes foram desqualificados por conta do uso de substâncias proibidas. Dos oito, quatro ganharam medalhas (que depois foram retiradas). Nessa matéria, relembraremos de alguns dos maiores escândalos da história dos Olímpiadas.

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5) Lance Armstrong

Começamos com talvez o mais conhecido caso de doping da história recente do esporte. Armstrong fez história ao vencer o Tour de France sete vezes seguidas entre os anos de 1999 e 2005. O ciclista também ganhou uma medalha de bronze nos Jogos de Sidney em 2000. Após anos negando o uso de substâncias proibidas, Lance Armstrong admitiu, em uma entrevista ao vivo para Oprah Winfrey, que havia de fato utilizado substância visando o aumento de performance. Após a confissão, o ciclista teve todos os seus títulos do Tour de France retirados e teve de devolver a medalha olímpica que conquistara em 2000.

4) Rússia 2012, 2014 e 2016

O escândalo de dopagem da Rússia teve seu início em 2015, quando um relatório da WADA (agência mundial antidoping) apontou que mais de 1000 amostras de controle de doping foram destruídas em um laboratório russo em 2014. Após uma longa investigação foi apontado que centenas de atletas russos tiveram, entre os anos de 2011 e 2015, suporte do governo russo para encobrir o uso de substâncias proibidas. A revelação fez com que mais de 200 participantes russos fossem desqualificados dos Jogos do Rio 2016. Em dezembro de 2019, a WADA baniu a a Rússia de eventos esportivos durante dois anos. Os atletas do país, no entanto, poderão participar dos Jogos de Tóquio sob uma bandeira neutra.

3) Ben Johnson

Menos de três dias depois de conquistar o ouro nos 100m rasos, o americano teve sua medalha retirada ao positivar no teste antidoping. O atleta, considerado na época um dos maiores da história, tinha batido o recorde mundial na final da prova. Sua medalha e recorde foram tirados imediatamente, e ele foi banido do esporte para sempre pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (atual World Athletics).

2) Marion Jones

A corredora americana Marion Jones assombrou o mundo em Sidney ao conquistar a medalhas nas cinco provas de atletismo que competiu. No entanto, em 2007, após várias investigações, Marion admitiu o uso de anabolizantes em sua preparação para os Jogos de 2000 e retornou as três medalhas de ouro e duas de bronze que ela conquistou. Assim como Ben Johnson, a atleta foi banida para sempre do esporte.

1) Alemanha oriental entre os anos de 1970 e 1980

Buscando mostrar a superioridade do regime comunista para o resto do mundo, o governo da Alemanha oriental forçou os seus atletas, entre os anos de 1970 e 1980 a usar substâncias proibidas. Os atletas, com medo da repressão do governo autoritário, tinham pouca escolha. Alguns nadadores falaram, anos depois, que a escolha era entre tomar as pílulas fornecidas ou morrer. Assim como o governo russo fez entre 2011 e 2015, os alemães encobriam os resultados positivos. Muitos dos atletas que participaram do programa de doping desenvolveram sérios problemas de saúde, como infertilidade, câncer e doenças cardíacas.