Cinco dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram altas de preços em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

As variações positivas ocorreram em Transportes (1,50%; impacto de 0,31 ponto porcentual), Despesas pessoais (0,38%; impacto de 0,04 ponto); Educação (0,13%; impacto de 0,01 ponto), Saúde e cuidados pessoais (0,26%; impacto de 0,03 ponto) e Artigos de residência (0,04%; impacto de 0,0 ponto). O grupo Comunicação, por sua vez, ficou estável no mês (0,0%; impacto de 0,0 ponto).

Houve, por outro lado, deflação de Habitação (-1,01%; impacto de -0,16 ponto), Alimentação e bebidas (-0,46%; impacto de -0,10 ponto) e Vestuário (-0,24%; impacto de -0,01 ponto).

Treze das 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram alta em julho. O resultado mais alto foi em Porto Alegre (0,53%) e o mais baixo, em Belo Horizonte (-0,16%).

Índice de difusão

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, recuou de 50% em junho para 46% em julho. O índice de difusão do IPCA de julho é o menor desde maio de 2020, quando ficou em 43%. A difusão de itens alimentícios passou de 46% em junho para 38% em julho. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 52% para 53%.