Cientistas descobrem uma civilização perdida na Amazônia. Isso muda o que se sabe sobre o histórico de ocupação na região e fornece mais um elemento para questionar a visão eurocêntrica do que é cultura e civilização.

Os vestígios das cidades foram notados pela primeira vez pelo arqueólogo Stéphen Rostain, no Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) de França, há mais de 20 anos, mas “não tinha uma visão completa da região”, disse à Science.

A nova tecnologia de mapeamento a laser, chamada lidar, ajudou os pesquisadores a ver através da cobertura florestal e a mapear novos detalhes dos montes e estruturas nos assentamentos do Vale Upano, no Equador.

As imagens revelaram mais de 6.000 plataformas de terra distribuídas em um padrão geométrico, conectadas por estradas e entrelaçadas com as paisagens agrícolas e drenagens fluviais de uma civilização agrária urbana no sopé oriental dos Andes.