Uma cientista americana que viajou à ilha grega de Creta para uma conferência foi encontrada morta em um bunker abandonado da Segunda Guerra Mundial.

Segundo a polícia, ela foi assassinada, provavelmente por sufocamento.

“Foi um ato criminoso, morte por asfixia”, disse uma fonte policial à AFP, sem maiores detalhes.

O corpo de Suzanne Eaton, bióloga molecular no Instituto Max Planck da Universidade de Dresden, na Alemanha, foi encontrado na segunda-feira perto da cidade de Chania, quase uma semana depois ter sido vista viva pela última vez, em 2 de julho.

A mulher de 59 anos foi encontrada em uma caverna, usada pelas forças de ocupação alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo a imprensa local, a análise do corpo determinou que sua boca e nariz haviam sido tapados.

“Estamos profundamente chocados com este evento trágico. Suzanne era um cientista excepcional, esposa e mãe, uma mulher esportiva e uma pessoa maravilhosa querida por todos”, escreveu o Instituto Max Planck em um comunicado.

Eaton, que participou de uma conferência em Chania, era casada com um cientista britânico, Anthony Hyman, e tinha dois filhos.

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