Cidade na Toscana vira destino de VIPs no inverno

ABETONE, 16 JAN (ANSA) – A cidade de Abetone, nos Apeninos de Pistoia, na região da Toscana, está redesenhando o seu posicionamento no mapa do turismo de montanha graças à presença de VIPs, influenciadores e jovens que escolhem a estação de esqui como principal destino desde dezembro passado.   

A primeira a visitar o município foi a atriz e modelo norte-americana Anya Taylor-Joy, protagonista da minissérie da Netflix “O Gambito da Rainha”, que tem quase 12 milhões de seguidores só no Instagram. As publicações, selfies, vídeos sorridentes tornaram-se uma promoção global.   

Na sequência, foram os italianos Claudio Amendola e Valerio Merola, ator e apresentador de TV, respectivamente, enquanto que, nos últimos dias, viralizou o clipe da comediante Chiara Profeti, dizendo que ela despreza Courmayeur, no Vale de Aosta, e desce de bobsleigh nas encostas de Abetone.   

Na gravação aparece ao fundo, entre VIPs, atores e influenciadores, centenas de jovens que redescobriram a cidade toscana.   

“Estamos perante um verdadeiro caso de encanto capaz de renovar e inovar. Hoje, dizem os fluxos, a Abetone fala estreitamente com as novas gerações, atraindo um alvo que muda parcialmente em relação ao passado. É uma dinâmica que devemos saber ler, tornando-a uma nova ambição e que deve ser apoiada de forma decisiva”, afirmou a Confederação-Geral Italiana de Empresas, das Atividades Profissionais e do Trabalho Autônomo (Confcommercio).   

Abetone é um destino de esqui para um grande segmento de pessoas, principalmente italianas, ao contrário das Dolomitas, onde o turismo é predominantemente estrangeiro e tem capacidade de gerar gastos elevados.   

“Os preços ainda acessíveis que se registram nos Apeninos de Pistoia são um fator adicional que contribui para torná-lo atrativo para semanas de esqui”, observaram os operadores econômicos.   

Segundo a Confcommercio, a posição central de Abetone no que diz respeito ao seu mercado de referência também é outro importante valor acrescentado. “As instituições e stakeholders devem insistir nestes pontos fortes, renovando também a sua visão”, concluiu. (ANSA).