Autoridades da Cidade do México lançaram um novo alerta de poluição do ar nesta segunda-feira, que significa que 40% dos veículos não poderão circular na terça e que as indústrias deverão reduzir entre 30% e 40% as emissões na atmosfera.

A poluição na megalópole de mais de 20 milhões de habitantes piorou em março, levando as autoridades a lançarem os primeiros alertas em uma década e a imporem restrições no tráfico.

As regras tiraram de circulação 20% dos carros diariamente, mas o novo alerta vai dobrar essa taxa na terça-feira.

Nesta segunda-feira, a “estabilidade atmosférica com vento fraco e dispersão escassa dos contaminantes” fizeram com que a capital tenha uma concentração de ozônio de 161 pontos – acima do limite de 150 -, especialmente alta no centro e no sul da cidade, informou a secretaria do Meio Ambiente (SEMARNAT) em um comunicado.

Além disso, nas horas de maior contaminação (entre 13h e 19h local), o governo recomenda que crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios e cardiovasculares permaneçam no interior de imóveis, e que a população em geral se abstenha de praticar esportes.

Na capital mexicana e na sua zona metropolitana circulam diariamente cerca de 5,5 milhões de veículos. Só em 2010, a contaminação ambiental causou a morte de 20.500 pessoas em todo o México, segundo o último Informe Nacional de Qualidade do Ar de 2013.

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Por outro lado, três empresas americanas (Becton Dickinson, Owens Corning e Enthone Omi), uma subsidiária canadense e uma mexicana foram sancionadas por “diversas irregularidades” detectadas em visitas de inspeção e depois de que se negassem a serem inspecionadas na contingência ambiental de março, informou a Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente.

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