A Cruz Vermelha informou que mais de 90% da cidade da Beira, capital da província moçambicana de Sofala, ficou destruída após a passagem do ciclone Idai por Moçambique, o Zimbabue e Malaui. As Nações Unidas admitem que o número de vítimas pode aumentar nos próximos dias, uma vez que é previsto o agravamento das cheias causadas pela tempestade.

No Zimbabue, onde o governo já declarou estado de desastre nas regiões afetadas, o número de mortos passou de 64 para 89 nas últimas horas. Em Moçambique estão confirmados 73 mortos. No Malaui, os últimos dados indicam a morte de 56 pessoas.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que a tempestade tropical afetou mais de 1,6 milhão de pessoas nos três países.

As autoridades alertam para o agravamento das cheias nos próximos dias, devido à continuação de chuva forte, à saturação dos solos e às descargas de barragens.

A cidade da Beira, uma das principais do país, continua sem eletricidade e comunicações e está, desde sábado (16), isolada por terra.

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, que sobrevou a área afetada pelo ciclone, disse que os danos são “muito preocupantes”.

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“Está muito mal. A situação é grave, porque muitas pessoas continuam em cima das árvores e das casas”, afirmou Nyusi.

*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)

 


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