A chuva impediu o início do Ultimate Tennis Showdown (UTS) neste sábado, adiando para domingo as primeiras partidas desta ousada competição criada pelo técnico da americana Serena Williams, Patrick Mouratoglou, com um formato destinado a atrair um novo público.

Tudo foi pensado para atrair fanáticos por formatos de curta duração e o e-sport: nas partidas que serão disputadas com portões fechados, a experiência do UTS deve ser vivida em todo seu esplendor no site da organização, por meio de uma assinatura.

Para os entusiastas do tênis, o UTS é cheio de surpresas, muitas delas polêmicas: partidas divididas em quatro tempos de 10 minutos marcados no cronômetro com uma duração total de uma hora, efeitos sonoros que podem ocorrer a qualquer momento, inclusive enquanto a bola está em jogo, interação dos jogadores com os internautas por meio de entrevistadores no momento das mudanças de lado de quadra, intervenções do treinador durante a partida, uso pelos jogadores de ‘cartas UTS’ (que lhe darão uma vantagem momentânea).

Dessa maneira, os jogadores ficam autorizados, até encorajados, a se deixar levar pelas emoções e a provocar o adversário. O ‘coaching’ (interação entre tenista e treinador) será uma parte importante dos duelos.

A fórmula dispensa inúmeros elementos que fizeram do tênis um dos grandes esportes: o código de conduta, o público, a mídia, as tradições e algumas regras.

Mouratoglou garante que não está competindo com o modelo existente, mas complementando. “Não estou dizendo que devemos mudar o tênis, mas criar uma segunda liga mais moderna para um público diferente”.

Nesta primeira edição jogarão Dominic Thiem (3º do mundo), Stefanos Tsitsipas (6º), Matteo Berrettini (8º), David Goffin (10º), Benoît Paire (22º), Richard Gasquet (50º), Feliciano López (56º), Lucas Pouille (58º), Alexei Popyrin (103º) e Dustin Brown (239º).

ig/pm/aam