Por meio de um vídeo em suas redes sociais publicado no domingo (16), Preta Gil, de 48 anos, que segue em tratamento contra um câncer no intestino, precisou ser internada recentemente. No Instagram, a cantora explicou sua ausência e contou que teve um quadro de choque séptico.
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“Eu realmente fiquei muito mal! No dia 22 do mês passado, eu me senti mal em casa e meus médicos pediram para eu ir para o hospital. Eu estava com um quadro de desidratação, a princípio. Foram momentos bem difíceis. Passei por momentos bem delicados. Ainda estou em reabilitação. Tive algumas sequelas por conta disso, uma delas é no pulmão”, relatou.
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Preta ainda declarou que está “bem assistida”, com “a cabeça no lugar” e cercada de amor dos amigos e familiares. A filha de Gilberto Gil disse estar esperançosa pela recuperação, para pode voltar ao tratamento contra o câncer, que foi pausado devido ao quadro de choque séptico.
A IstoÉ Gente procurou o Dr. Anderson Oliveira, que é Cirurgião Geral pelo SUS, Intensivista e Gestor em Saúde pelo Albert Einstein, que explicou o quadro que Preta Gil teve. Confira!
O que é choque séptico ?
O choque Septico é uma condição clínica de urgência que precisa ter intervenção médica o mais breve possível. Essa quadro é mais comum ocorrer em pacientes imunocomprometidos, ou seja, imunidade debilitada, como por exemplo: pacientes internados, em uso de quimioterápicos como é o caso da cantora Preta Gil – que tem tratado um câncer de intestino.
Os fatores etiológicos são geralmente microrganismos oportunistas como vírus e mais evidentes em bactérias. A porta de entrada pode ser através de cateteres venosos ou vesical, entretanto, quaisquer outros dispositivos podem ser porta de entrada para microrganismos.
Características e sintomas do choque séptico
As características do choque Septico são: Hipotensão arterial, ou seja, paciente sente tonturas, palidez e sensação de desmaio. Taquicardia, geralmente em status compensatório, o coração tenta aumentar a Pressão arterial de todo jeito, culminando em aumento de cronotropismo e inotropismo cardíaco, estímulos acontecem para tentar compensar a queda da pressão arterial.
O coração bate mais rápido (cronotropismo), e mais forte (inotropismo cardíaco) numa tentativa desesperada de manter os níveis pressóricos regulados em um estado de estabilidade hemodinâmica.
Sintomas: Febre, taquicardia, hipotensão arterial e má perfusão periférica.
Tratamento
O tratamento consiste em internação imediata, monitorização, hidratação, antibioticoterapia endovenosa e exames laboratoriais seriados. Se não forem tomadas medidas de urgência, podem ocorrer falência múltiplas de órgãos e óbito. Por isso é tão importante atentar-se aos sinais de alerta.
