PEQUIM, 9 AGO (ANSA) – Previstos para terminar no último domingo (7) os exercícios militares da China nos arredores de Taiwan foram prorrogados, ainda em retaliação por uma visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.   

As Forças Armadas taiwanesas detectaram pelo menos 39 caças e 13 navios militares chineses no estreito, sendo que 21 aviões cruzaram a “linha mediana”, uma demarcação extraoficial no trecho de mar que separa os dois países.   

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que esses exercícios militares são “normais” porque Taiwan faz parte de seu território. “São não apenas um aviso para os provocadores, mas também uma movimentação legítima em defesa da soberania nacional e da integridade territorial”, disse a pasta.   

O governo de Taiwan, por sua vez, afirmou que “a provocação e a agressão da China prejudicam o status quo do Estreito de Taiwan e aumentam a tensão na região”.   

O Exército taiwanês também fará exercícios militares entre 9 e 11 de agosto, envolvendo artilharia, infantaria e a guarda costeira. (ANSA).