05/03/2023 - 13:30
PEQUIM (Reuters) – A China prevenirá e controlará surtos de saúde de maneira mais científica, precisa e eficiente, atualizará vacinas e desenvolverá novos medicamentos para garantir suprimento suficiente para o público, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, neste domingo.
O país foi atingido por um aumento nos casos de Covid-19 depois que abandonou abruptamente sua política de Covid-zero no início de dezembro, liberando o vírus em sua população de 1,4 bilhão. O governo priorizou a vacinação dos mais vulneráveis, incluindo os idosos.
No mês passado, os principais líderes da China declararam uma “grande vitória” sobre o Covid, reivindicando a menor taxa de mortalidade do mundo, embora especialistas tenham questionado esses dados.
Li disse em um relatório de trabalho do governo na abertura da reunião anual do parlamento da China que o país continuará a se concentrar no controle da epidemia e tratamento médico para idosos, crianças e grupos com doenças subjacentes.
A segunda maior economia do mundo também continuará a aumentar a taxa de vacinação entre os idosos e promover a expansão e atualização dos recursos de cuidados intensivos, disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), planejador estatal da China, em um relatório separado.
Pequim tem sido amplamente resistente às vacinas e tratamentos ocidentais, tendo contado com injeções feitas localmente. Durante a reunião parlamentar do ano passado, o governo disse que o país aceleraria a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos.
Neste domingo, a NDRC também disse que a China fará esforços contínuos para garantir a produção, distribuição e fornecimento de suprimentos médicos essenciais.
As principais redes de drogarias e plataformas de internet desempenharão um papel maior no aumento da eficiência da distribuição e entrega de medicamentos, afirmou.
(Reportagem de Ethan Wang e Bernard Orr)