A China espera que os Estados Unidos “se esforcem” para alcançar resultados comerciais “positivos”, afirmou nesta segunda-feira (11) a chancelaria do gigante asiático, um dia antes de a trégua comercial entre os dois países, acordada em maio, expirar.
“Esperamos que os Estados Unidos colaborem com a China para respeitar o importante consenso obtido durante a conversa telefônica entre os dois chefes de Estado… E se esforcem para conseguir resultados positivos com base na igualdade, no respeito e no benefício mútuo”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jain, em um comunicado.
As superpotências econômicas estão trabalhando para obter um acordo que reduza as tensões comerciais, depois que o presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas draconianas a dezenas de países.
As duas nações acordaram uma trégua de 90 dias em maio e no mês passado, em Estocolmo, acordaram manter novas negociações para prorrogá-la para além da data-limite de 12 de agosto.
Este acordo fixou temporariamente em 30% as novas tarifas americanas sobre produtos chineses, enquanto as tarifas de Pequim sobre os produtos americanos ficaram em 10%.
O representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, disse, após as conversas de Estocolmo, que teria a “última palavra” sobre qualquer prorrogação da trégua tarifária.
Tarifas mais elevadas entraram em vigor na quinta-feira para dezenas de parceiros comerciais de Washington, incluindo uma tarifa de 35% para o Canadá, em uma tentativa do magnata republicano de redesenhar o comércio mundial em benefício da economia americana.
isk/rsc/mmy/mb/dd/mvv