China e Estados Unidos retomam nesta terça-feira em Pequim as negociações comerciais que, segundo Washington, entram em uma fase “decisiva”.
A nova sessão, a segunda deste tipo, terá outra etapa e, Washington em 8 de maio com a presença de representantes chineses.
“Esperamos avanços substanciais nas duas reuniões”, afirmou em Pequim o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, pouco antes do início das negociações.
Um jantar de trabalho está programado entre Mnuchin e o principal negociador chinês, Liu He.
Antes de partir viajar para a China, Mnuchin, que lidera a comitiva americana, afirmou que os países se aproximam de um momento decisivo, que determinará se um acordo final é possível.
“Esperamos que nas próximas duas rodadas possamos recomendar ao presidente concluir um acordo ou não”, disse.
A Casa Branca informou que a reunião desta semana deve abordar temas como a propriedade intelectual e a transferência obrigatória de tecnologia imposta pela China às empresas estrangeiras, assim como a maneira de verificar a implementação de um eventual acordo.
Para obrigar Pequim a mudar suas práticas consideradas “desleais”, Washington adotou em 2018 tarifas alfandegárias adicionais de 10 a 25% sobre mercadorias que somam mais de 200 bilhões de dólares importados anualmente. A China respondeu com tarifas recíprocas.
Na sexta-feira, o presidente Xi Jinping prometeu abolir os subsídios que falsificam a concorrência. Esta é uma exigência recorrente dos Estados Unidos.
Xi também prometeu aumentar as importações chinesas, não reduzir a taxa de câmbio do yuan e proibir a transferência de tecnologia imposta às empresas estrangeiras.