A China anunciou nesta sexta-feira (12, data local) que o Fujian, seu terceiro e mais novo porta-aviões, navegou pelo sensível Estreito de Taiwan para realizar “experimentos de pesquisa científica e missões de treinamento” no Mar do Sul da China.
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Nos últimos anos, Pequim investiu bilhões de dólares na modernização de suas forças armadas, uma tendência que preocupa alguns governos do leste da Ásia, embora os chineses afirmem que seus objetivos são pacíficos.
A China tem dois porta-aviões atualmente em operação: o Liaoning e o Shandong, enquanto o Fujian está em fase de testes marítimos.
A Marinha chinesa declarou nesta sexta que os testes e o treinamento inter-regionais do Fujian “são parte normal do processo de construção do porta-aviões”.
Não estão “voltados para nenhum objetivo específico”, declarou Leng Guowei, porta-voz da Marinha, em comunicado.
A China intensificou a expansão de suas forças navais nos últimos anos para ampliar seu alcance no Pacífico e desafiar a aliança liderada pelos Estados Unidos.
Um funcionário de segurança de Taiwan disse em junho que Pequim havia posicionado seus dois grupos de porta-aviões ao redor da ilha em maio.
O Partido Comunista negou descartar o uso da força para tomar o controle de Taiwan, uma ilha de governo democrático e autônomo que a China reivindica como parte de seu território.