A China acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos e a Alemanha de fazerem “acusações infundadas” no Conselho de Segurança da ONU sobre a política de segurança de Pequim na instável região de Xinjiang.
Após uma série de ataques sangrentos de membros da minoria turca uigure, as autoridades chinesas impuseram medidas de segurança draconianas nesta região na fronteira com a Ásia Central e o Paquistão.
A China é suspeita de ter internado cerca de um milhão de pessoas em campos de reeducação.
Pequim nega esse número e fala de “centros de formação profissional” destinados a combater a radicalização islâmica.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, confirmou a imprensa que diplomatas dos Estados Unidos e da Alemanha conversaram sobre Xinjiang na terça-feira durante uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança dedicada à Ásia Central.
“Os Estados Unidos e a Alemanha se afastaram do assunto da reunião e lançaram acusações infundadas contra a política chinesa em Xinjiang”, disse Geng aos jornalistas.
Ele acrescentou que o Conselho de Segurança não pode se tornar “um cenário político para certos países”.