A China afirmou nesta sexta-feira (5) que “se opõe de modo veemente” a qualquer coação, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estimulou os líderes europeus a pressionar economicamente Pequim em retaliação pelo seu papel na guerra da Ucrânia.
Trump pediu na quinta-feira, em uma conversa por videoconferência com os líderes europeus, uma pressão econômica sobre a China devido ao seu apoio à Rússia na ofensiva na Ucrânia, informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca.
“A China não é a causa desta crise, assim como também não é parte envolvida na mesma”, respondeu nesta sexta-feira, em uma entrevista coletiva, Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
“Nos opomos de modo veemente à prática de arrastar a China para este assunto e rejeitamos firmemente a imposição da chamada pressão econômica”, declarou o porta-voz.
A China nunca condenou a Rússia por sua invasão na Ucrânia e se apresenta como uma parte neutra e um possível mediador no conflito.
Os países aliados da Ucrânia acusam a China de ajudar a Rússia a contornar as sanções ocidentais, especificamente por permitir que o país compre componentes tecnológicos necessários para produzir armamento.
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