A China denunciou nesta terça-feira (7) o “preconceito ideológico” e as “intenções sinistras” dos Estados Unidos, após a decisão do país de aplicar um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro.

“A tentativa dos Estados Unidos de interferir nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim devido ao preconceito ideológico, com base em mentiras e rumores, expõe apenas suas intenções sinistras”, disse o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.

A China ameaçou adotar represálias contra os Estados Unidos e afirmou que o evento esportivo “não é um cenário para espetáculos políticos e manipulação política”.

“Os Estados Unidos pagarão o preço de suas ações equivocadas”, afirmou Lijian ao ser questionado sobre eventuais contramedidas de Pequim.

“Fiquem atentos”, completou.

Na segunda-feira, o governo americano anunciou que enviará os atletas, mas nenhum representante diplomático aos Jogos Olímpicos de 2022 devido às violações dos direitos humanos por parte da China, sobretudo na região de maioria muçulmana de Xinjiang (noroeste).

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Se estivesse presente, “a representação diplomática americana trataria estes Jogos como se nada tivesse acontecido, apesar das flagrantes violações dos direitos humanos e das atrocidades da China em Xinjiang. E simplesmente não podemos fazer isso”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.


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