Chicago, 17/07 – Autoridades chinesas aprovaram a importação de duas novas variedades geneticamente modificadas de milho, uma desenvolvida pela Monsanto e outra, pela Syngenta.

Em maio, Pequim tinha concordado em acelerar a avaliação de aplicações biotecnológicas, como parte de um acordo comercial mais amplo com a administração do presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, desde o acordo, foram aprovadas apenas quatro variedades geneticamente modificadas de milho e soja, de um total de oito que o governo chinês tinha se comprometido a avaliar mais rapidamente.

Uma porta-voz da Monsanto disse que a aprovação é uma boa notícia, observando que a companhia tinha submetido sua variedade de milho havia cinco anos. Ela lamentou, porém, que a China ainda não tenha liberado a importação de outros produtos da empresa.

Embora o governo chinês já tenha dito que acredita na segurança de grãos geneticamente modificados, vem adotando uma postura cautelosa para aprovar a importação de novas variedades, temendo uma reação negativa da população. Além disso, não permite o plantio de sementes transgênicas de certos grãos, como milho e soja.

Como a China é o maior importador mundial de soja e também compra grandes volumes de milho e outros grãos, empresas de sementes costumam adiar o lançamento de novos produtos geneticamente modificados até que o país asiático autorize sua importação.

Empresas de sementes, porém, gostariam que essas autorizações não fossem tão dependentes de encontros e acordos comerciais acertados entre membros do alto escalão dos governos. Para Matt O’Mara, chefe de assuntos internacionais da Organização para Inovação em Biotecnologia, esse tipo de situação é insustentável. Fonte: Dow Jones Newswires.

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