RIO DE JANEIRO, 14 NOV (ANSA) – Mais de 15 milhões de chilenos foram convocados a comparecer às urnas no domingo (16) para escolher o novo presidente que deverá assumir o posto de Gabriel Boric e enfrentar o problema da criminalidade, em meio à proliferação de gangues pelo país.
Jeannette Jara, do Partido Comunista, lidera as pesquisas entre oito candidatos principais. Sobre a questão da violência, ela promete que seu governo “irá aumentar a segurança”, mas que também dará “uma abordagem preventiva” ao caso.
“Vamos atacar onde mais dói, vamos seguir o rastro do dinheiro sujo”, afirmou Jara em seu último comício.
Do lado da direita, o conservador José Kast, do Partido Republicano, é o principal cotado entre outros dois candidatos da mesma ideologia: o extremista Johannes Kaiser, fundador do Partido Nacional Libertário, e a moderada Evelyn Matthei, da União Democrática Independente.
Os três competem para ver quem será o mais implacável na luta contra o crime. Enquanto Kast promete uma “repressão rigorosa” ao crime e à imigração ilegal, Kaiser quer o “retorno da pena de morte”. Já Matthei faz campanha com “prisão ou cemitério” para os criminosos.
A corrida presidencial no Chile traz ainda como candidatos principais Franco Parisi, do Partido do Povo; o jornalista Harold Mayne-Nicholls, sem filiação; o cineasta e progressista Marco Enríquez-Ominami, também sem partido, e Eduardo Artés, do Partido Proletário. (ANSA).