O Chile anunciou neste domingo a suspensão das aulas por duas semanas, e fechou todos os seus portos aos cruzeiros que chegariam à região, após ordenar quarentena a duas embarcações por um caso de coronavírus confirmado.
O país conta com 75 pessoas infectadas com Covid-19 desde o último 3 de março.
“Determinamos a suspensão das aulas por um período de duas semanas, nos jardins de infância, colégios municipais e privados financiados (pelo estado)”, o que corresponde a 93% de todo o sistema educacional chileno, anunciou o presidente Sebastián Piñera, em uma declaração no Palácio do Governo.
O ministro da Educação, Raúl Figueroa, informou que a suspensão também atinge “os estabelecimentos pagos” e que programas de aulas online devem ser implementados.
De qualquer forma, os serviços de fornecimento de alimentação nas escolas públicas estão mantidos.
O primeiro caso de Covid-19 no Chile ocorreu no último 3 de março, e o governo tinha adotado medidas como a quarentena de 14 dias de um colégio que confirmou o caso de um professor ou funcionário contaminado. Entre as novas medidas, Piñera reduziu de 500 para 200 o número máximo de pessoas permitido em eventos públicos.
Essa decisão traz um clima de incertezas diante da crise social que surgiu desde o último 18 de outubro no país, em que às sextas-feiras acontecem manifestações no centro de Santiago.
O presidente anunciou também o adiantamento da campanha de vacinação para a Influenza.
O presidente confirmou o fechamento de todos os portos chilenos aos cruzeiros depois que esses navios foram colocados em quarentena por um caso confirmado e dois suspeitos de coronavírus. A medida vale a partir deste domingo.
O Chile, que teve um aumento de 14 casos entre o sábado para o domingo, encontra-se na etapa 3 do contágio, o que significa que alguns dos casos registrados como positivos nas últimas horas já não estão vinculados diretamente a alguma ida ao exterior.