Unidas sob o slogan “Cultive seus direitos”, milhares de pessoas inundaram o centro de Santiago de verde, neste sábado (18), com uma imensa e pacífica marcha para exigir do governo de Sebastián Piñera a descriminalização do cultivo de maconha no Chile.

Realizada hoje também em outros países, a mobilização reuniu cerca de 80 mil pessoas em sua XV edição, relatou a Fundación Daya, uma das organizações apoiadoras da iniciativa.

Em um comunicado, a Daya pede que o Chile adote “uma nova regulação sobre a maconha que seja justa, democrática”.

Os chilenos querem que a opção de fumar maconha “seja uma decisão (sua), e não que passe pelo governo”, disse à AFP Valerie Peñaloza, durante a passeata.

No Chile, o consumo de maconha em público é proibido, assim como seu cultivo.

A regulação desse mercado avança no mundo e na região, mas, na América do Sul, apenas o Uruguai autorizou o cultivo para uso pessoal e a venda da substância com fins recreativos.

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