Os eleitores chilenos recusaram o texto da nova Constituição, escrito pela direita, pouco mais de um ano depois de terem rejeitado uma primeira proposta de alteração constitucional, mais progressista.

Com 99,65% das urnas apuradas, 55,76% dos chilenos votaram contra a mudança e 44,24% foram a favor.

O novo texto reduzia o peso do Estado, limitava alguns direitos, como o aborto terapêutico, e endurecia o tratamento aos migrantes com a expulsão “no menor tempo possível” daqueles que estão em situação irregular.

O plebiscito sobre uma nova Constituição poderia substituir o texto criado na ditadura do general Augusto Pinochet, que durou de 1973 a 1990.

O Presidente Gabriel Boric reiterou que o processo constitucional foi encerrado durante seu mandato, após o resultado do plebiscito, e enfatizou que agora “as urgências são outras”.