O Chelsea, assim como o Liverpool, condenou nesta quinta-feira toda forma de racismo após a ampla divulgação em redes sociais, coincidindo com um jogo dos ‘Blues’ na Liga Europa contra o Slavia de Praga, de um vídeo de torcedores proferindo cantos racistas contra o atacante egípcio dos ‘Reds’ Mohamed Salah.

No vídeo é possível ver vários torcedores do Chelsea segundo a imprensa britânica, cantando “Salah põe bombas” em um bar, algo que o Liverpool considera “perigoso”, segundo um comunicado da equipe que é líder da Premier League.

“Esse comportamento deve ser considerado o que é: puro sectarismo”, acrescenta o clube de Anfield, que afirmou que entrou em contato com o Chelsea e com a polícia “para identificar os indivíduos” que aparecem no vídeo.

O Chelsea, sem mencionar diretamente o vídeo, publicou nesta quinta-feira outro comunicado no qual lembra que a entidade “considera horrível toda forma de comportamento descriminatório”.

A equipe londrina, que venceu o Slavia Praga por 1 a 0 na República Tcheca, anunciou que “tomará as medidas mais severas” contra todo responsável por incidentes racistas, se for provado que são “membros” ou “sócios” de seu clube.

Segundo a imprensa britânica, três torcedores dos ‘Blues’ tiveram o acesso ao estádio do Slavia Praga-Chelsea vetado nesta quinta-feira nas quartas de final da Liga Europa, devido ao vídeo, que foi divulgado especialmente nas redes sociais.

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O treinador do Chelsea, Maurizio Sarri, comemorou a “decisão muito forte” tomada por seu clube, dizendo que não havia visto o vídeo.

Liverpool e Chelsea se enfrentam no domingo em Anfield, em uma partida da Premier League, onde são primeiro e terceiro colocados respectivamente.

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