Às 20h17 UCT do dia 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin informaram com sucesso o pouso do módulo lunar Eagle, da missão Apollo 11, que contava ainda com Michael Collins. Pouco depois, Armstrong pisou pela primeira vez na Lua.   

Nas últimas semanas, houve celebrações pela data em vários países, principalmente nos Estados Unidos, o responsável pelo feito, que ocorreu durante a corrida espacial, na Guerra Fria, com a Rússia. “O meu governo está empenhado em restabelecer o predomínio e a liderança da nossa nação no espaço pelos próximos séculos.   

Ordenei que a NASA mande o próximo homem e a próxima mulher à Lua e dê um passo gigante enviando americanos para Marte”, anunciou o presidente norte-americano, Donald Trump.   

A data também foi celebrada pelo seu antecessor. “Nós, na América, não temos medo do futuro. Há 50 anos, esse espírito nos levou à Lua. Hoje, esse mesmo espírito representado por pessoas como Tiffany Davis, uma jovem cientista que está ajudando a explorar novas fronteiras, pode nos levar para qualquer lugar”, disse o ex-presidente Barack Obama. Já a Europa, simbolicamente, enviará hoje o astronauta italiano Luca Parmitano para a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento da nave espacial Soyuz ocorrerá na tarde deste sábado, da base de Baikonur, no Cazaquistão, como parte da missão “Beyond”, da Agência Especial Europeia (ESA). Junto com o italiano, irão o astronauta da NASA Drew Morgan e o comandante Alexander Skvortsov, da russa Roscosmos.   

Será a segunda vez que Parmitano integrará o time da estação.   

Ele é o primeiro italiano e o terceiro europeu a exercer a função e, desta vez, deve liderar a missão Beyond e realizar caminhadas espaciais de exploração. Os três astronautas devem chegar à ISS após seis horas de viagem e serão recebidos pelos colegas que já estão a bordo, Christina Koch, Nick Hague (NASA) e Alexy Ochivin (Roscosmos), para dar início à Expedição 60. (ANSA)