BRUXELAS, 8 JAN (ANSA) – O número de migrantes irregulares que chegaram na União Europeia em 2019 atingiu seu nível mais baixo desde 2013, de acordo com dados preliminares da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).   

Segundo o órgão, “pouco mais de 139 mil” migrantes forçados concluíram a travessia, 6% a menos do que em 2018 e “92% a menos do que o recorde alcançado em 2015”, quando mais de um milhão de pessoas chegaram à Europa. Os dados também revelam que a rota migratória do Mediterrâneo Central, entre o norte da África e o sul da Itália, registrou em 2019 14 mil entradas irregulares, sendo 41% menor do que o número atingido no ano anterior. Já a rota do Mediterrâneo ocidental, por sua vez, recebeu 24 mil migrantes, cerca de 58% a menos do que em 2018. Na Itália, ocorreu uma queda mais acentuada, com uma redução de 41% nos desembarques em comparação ao ano anterior. Ao todo, 11.500 pessoas chegaram ao território italiano. De acordo com a Frontex, a maioria dos migrantes desembarcados irregularmente nas costas europeias são provenientes da Tunísia e do Sudão.   

Além disso, os dados coletados também mostram um número crescente de mulheres entre migrantes irregulares: nos primeiros 10 meses de 2019, cerca de 23% dos os migrantes eram mulheres, 4% a mais do que em 2018. (ANSA)