Bolsonaro, seus filhos problemáticos e o governo medíocre que lidera são mestres na arte do ilusionismo, ou melhor, do diversionismo. Como não têm nada de bom a apresentar, investem em brigas e mentiras de internet, além de propostas legislativas esdrúxulas, retrógradas e de cunho meramente ideológico, sem qualquer resultado prático no desenvolvimento do País ou mínima contribuição para a solução da crise sanitária e financeira que passamos.

Não há nação que preste no mundo que não esteja, no momento, elegendo como prioridade máxima – e absoluta! – a vacinação em massa de seu povo. Vacina, vacina, vacina. E se sobrar tempo, vacina! Todos os esforços caminham neste sentido, unindo partidos, políticos e governantes, sejam aliados ou opositores, pois só o retorno à normalidade poderá atenuar a mãe de todas as crises: a pandemia do novo coronavírus e a maldita doença que ela causa, a Covid-19.

Por aqui, porém, o que assistimos desde março de 2020 é o absoluto negacionismo de um psicopata que se aboletou na Presidência da República, cercado por um bando de sabujos e incapazes que, em conjunto ou separados, transformaram o País em um gigantesco cemitério a céu aberto, onde os quase 250 mil mortos são apenas a face mais visível de um drama que não tem prazo para terminar. Aliás, não tem prazo nem sequer para começar a melhorar.

Não fosse a iniciativa de João Doria e o belo trabalho do Instituto Butantan, financiado pelo governo de São Paulo – que até o momento não viu a cor de um tostão do governo federal -, estaríamos sem qualquer vacina. Contudo, isso não chega a ser minimamente confortante e suficiente. Estamos vacinando “à conta gotas”, e no ritmo que a coisa vai, levaremos seis ou sete anos para imunizar toda a população brasileira. É um quadro realmente desesperador.

O devoto da cloroquina e seu ministro fantoche, um paspalho que também acredita no tal do tratamento precoce – pior: transformou o fetiche em política de saúde -, até hoje não mexeram as buzanfas inúteis em busca de uma solução real e definitiva, leia-se: a aquisição de vacinas em quantidade suficiente para imunizar o povo brasileiro. A dupla de patetas continua 100% dependente da “vachina chinesa do Doria, que causa anomalia, invalidez, suicídio e morte”.

O amigão do Queiroz só quer saber de tretas mambembes que mantenham seus bolsoloides excitados. Já o general servil parece estar satisfeito com rendimentos extras e com picanhas, cervejas, uísques, lombos de bacalhau etc, que seus colegas militares andam ingerindo, às custas dos otários pagadores de impostos – e sem vacinas! – deste pobre País. Já passou da hora dessa gente cair fora; por vontade própria ou por impeachment. Chega de embromação.