No início da manhã desta quinta-feira (24), na Europa, chefes de Estado de países do continente comentaram sobre a invasão russa à Ucrânia, iniciada nesta madrugada após autorização do presidente Vladimir Putin.
O presidente da França, Emmanuel Macron, condenou veementemente a decisão russa e disse que o país “deve encerrar suas operações militares imediatamente”.
“A França condena veementemente a decisão da Rússia de fazer guerra à Ucrânia. A Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente. A França se solidariza com a Ucrânia. Está com os ucranianos e trabalha com seus parceiros e aliados para acabar com a guerra”, escreveu Macron em suas redes sociais.
La France est solidaire de l’Ukraine. Elle se tient aux côtés des Ukrainiens et agit avec ses partenaires et alliés pour que cesse la guerre.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) February 24, 2022
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, também condenou veementemente a ação da Rússia à Ucrânia, e disse que solicitou ao presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.
“Condeno veementemente a ação militar da #Rússia à #Ucrânia. Irei reunir com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Ministro da Defesa Nacional e o CEMGFA. E solicitei ao senhor Presidente da República reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional. Os meus pensamentos estão com o povo ucraniano perante este ataque injustificado e lamentável”, disse Costa.
Os meus pensamentos estão com o povo ucraniano perante este ataque injustificado e lamentável.
— António Costa (@antoniocostapm) February 24, 2022
Em um comunicado, o premier italiano, Mario Draghi, classificou o ataque russo como “injusto e injustificável”, e disse que trabalha com aliados europeus e com a Otan para responder à Rússia.
“O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. É injusto e injustificável. A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático. Trabalhamos junto a nossos aliados europeus e à Otan para responder rapidamente, com unidade e determinação”, disse Draghi.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “para discutir os próximos passos” e que o Reino Unido e seus aliados “responderão de forma decisiva”.
“Estou chocado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”, disse Johnson.
I am appalled by the horrific events in Ukraine and I have spoken to President Zelenskyy to discuss next steps.
President Putin has chosen a path of bloodshed and destruction by launching this unprovoked attack on Ukraine.
The UK and our allies will respond decisively.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) February 24, 2022
Assim que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a ofensiva militar na Ucrânia, o presidente americano, Joe Biden, divulgou um comunicado em que afirma que “Putin escolheu uma guerra que trará perda catastrófica de vidas”.
As orações do mundo estão com o povo da Ucrânia esta noite, que sofre um ataque não provocado e injustificado das forças militares russas. O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano”, disse Biden.
“A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia”, segue o comunicado do presidente dos EUA.