A Justiça de São Paulo condenou Marco Willians Herbas Camacho, de 54, o Marcola, a mais 12 anos de prisão pela acusação de associação à organização criminosa. Apontado como principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcola já soma 342 anos em condenações. As informações são do colunista Josmar Jozino, do Uol.

Conforme a denúncia do Ministério Público de São Paulo, em dezembro de 2018, Marcola deu ordem para matar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o chefe da Croeste (Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do Estado), Roberto Medina.

Além de Marcola, o juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau (SP) condenou os presos Mauro César dos Santos Silva, de 43 (a 8 anos e 9 meses de prisão) e Júlio César Figueira, de 46 (a 7 anos e 10 meses) e também as acusadas Maria Elaine de Oliveira, de 47, e Alessandra Cristina Vieira, de 41, a 4 anos e seis meses de prisão. As duas mulheres estão soltas e podem recorrer da decisão em liberdade.

Transferência

Na última quinta-feira (3), Marcola foi transferido  da Penitenciária Federal de Brasília para uma unidade prisional em Porto Velho. A ação foi comemorada nas redes sociais pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Em publicação no Twitter, Torres chamou a ação de “sucesso total”.

“Hoje, após minucioso planejamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e #SENASP . Parabéns aos envolvidos!”, escreveu o ministro.