O chefe do Estado Maior de Israel, Eyal Zamir, ordenou realizar uma “investigação em profundidade” sobre os disparos de soldados israelenses contra ambulâncias no sul de Gaza em 23 de março, informou o Exército nesta segunda-feira (7).
“O chefe do Estado Maior ordenou que seja realizada uma investigação em profundidade que será finalizada nos próximos dias”, disse o Exército em um comunicado, depois de completar uma indagação preliminar sobre o ocorrido em 23 de março, quando 15 trabalhadores humanitários morreram baleados.
“A investigação preliminar revelou que as tropas abriram fogo devido ao que perceberam ser uma ameaça”, indicou o comunicado militar.
O Exército indicou que todas as acusações relativas ao incidente “serão examinadas durante a investigação e apresentadas de forma detalhada e exaustiva para decidir como tratar esse acontecimento”.
O Crescente Vermelho Palestino afirmou mais cedo que os 15 trabalhadores humanitários mortos em Gaza em 23 de março receberam disparos “com a intenção de matar” as forças israelenses.
Entre os mortos, oito eram funcionários do Crescente Vermelho Palestino, seis eram membros da Defesa Civil de Gaza e um trabalhava para a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), segundo a ONU e o Crescente Vermelho palestino.
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