O chefe do Estado-Maior americano, Mark Milley, se reuniu nesta sexta-feira (3) com o presidente finlandês, Sauli Niinistö, em Helsinque para mostrar seu apoio à adesão deste país e da Suécia à Otan, bloqueadas pela Turquia.

“Está claro que, do ponto de vista militar, se as candidaturas da Finlândia e Suécia forem aprovadas, reforçarão significativamente as capacidades militares da Otan”, disse o general Milley aos jornalistas que o acompanharam na viagem.

Durante a visita, Milley também se reuniu com o ministro da Defesa, Antti Kaikkonen, e o chefe do Estado-Maior da Finlândia, o general Timo Kivinen.

A Finlândia compartilha 1.300 km de fronteira com a Rússia.

No sábado, o general viajará à Suécia, que também pediu sua integração à aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

O exército finlandês conta com 13 mil membros e 900 mil reservistas. Em tempos de guerra, o exército pode somar 280 mil soldados.

A Suécia tem um exército de 25 mil soldados e cerca de 30 mil reservistas.

“Estes dois exércitos já são compatíveis com a Otan”, disse Milley.

“Todos seus soldados falam muito bem o inglês. Suas táticas, técnicas e procedimentos são basicamente compatíveis com a Otan”, acrescentou.

As duas candidaturas enfrentam, no entanto, a oposição da Turquia, que acusa ambos os países nórdicos de abrigar “terroristas” do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e seus aliados.