A representante do Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, afirmou nesta terça-feira, 18, que com a pandemia “não apenas descobrimos a fragilidade de nossas cadeias de abastecimento”, mas começamos a avaliar o “grau em que elas vão contra nossos objetivos coletivos de garantir que os trabalhadores dentro da América do Norte, e fora dela, recebam um salário justo, em um local de trabalho seguro”. As declarações foram feitas na primeira comissão do acordo de livre comércio entre EUA, México e Canadá – USMCA.

Segundo Tai, os três países concordaram em barrar a “importação de bens feitos no todo – ou em parte – com trabalho forçado”. As alegações foram feitas recentemente sobre a produção chinesa, especialmente na região autônoma de Xinjiang.

“Por mais de um ano, nossos países têm lutado para enfrentar a pandemia contínua que causou perdas significativas de vidas humanas e devastou nossas economias” afirmou, indicando que só “agora estamos vendo alguns sinais positivos de recuperação e, mesmo assim, apenas em alguns lugares”. Entre os mais afetados, Tai citou pequenas e médias empresas, mulheres e comunidades sub-representadas

“Comprovamos que, juntos, somos capazes de atualizar e remediar um acordo de 25 anos que sofreu críticas significativas em seu início”, concluiu a representantes sobre o acerto que substituiu o Nafta.