O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, assistiu, nesta terça-feira (6), a um treinamento militar das forças ucranianas, treinadas por gendarmes de vários países da UE, incluindo França e Espanha.

“Eles enfrentam situações difíceis quando retomam o controle dos territórios libertados” e, por isso, “treinamos cerca de 150 policiais ou membros da Guarda Nacional” ucraniana, declarou Borrell, após acompanhar o treinamento na instalação próxima de Kiev.

Em um dos exercícios militares simulados, uma explosão sinalizou diversos policiais e gendarmes a intervir em uma casa e prender um dos moradores.

Em outra situação, policiais em um posto de controle obrigaram um motorista a descer de seu veículo, em cujo porta-malas encontraram um lança-foguetes.

“São coisas que acontecem na realidade”, comentou Borrell.

“A ideia é que estes 150 policiais ou gendarmes treinem outros para terem um ‘exército’ de formadores”, comentou o chefe da missão europeia, Hélder Carcão, oficial da Guarda Nacional portuguesa.

Já o oficial da Guarda Civil espanhola, Salvador Serrano, ensinou ao chefe da diplomacia europeia como realizar uma intervenção após uma explosão na estrada.

É necessário retirar os feridos, disse, mas também é preciso proteger a área, pois outros objetos explosivos podem ser encontrados.

Desde o início da ofensiva de Moscou no final de fevereiro de 2022, cerca de 2.000 localidades foram libertadas da ocupação russa pelas forças ucranianas, segundo o ministro do Interior da Ucrânia, Igor Klymenko.

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