LONDRES (Reuters) – Charlie Watts, considerado um dos maiores nomes do rock durante seus quase 60 anos como baterista dos Rolling Stones, morreu em um hospital de Londres cercado pela família aos 80 anos, informou seu porta-voz nesta terça-feira.

Membro de uma das primeiras bandas britânicas a entrar no mercado norte-americano e um símbolo de Londres nos anos 1960, Watts e seus parceiros de banda Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones e Bill Wyman quebraram recordes com turnês mundiais de arrecadação multimilionária que perduram até hoje.

“É com uma tristeza imensa que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres mais cedo hoje cercado pela família”, disse o porta-voz.

“Charlie foi um marido, pai e avô querido e também, como membro dos The Rolling Stones, um dos maiores bateristas de sua geração.”

Watts tocou bateria em todos os 30 álbuns do grupo e em todas as turnês, até desistir de participar da etapa norte-americana da turnê “No Filter”, que começa em setembro com 13 datas, após um procedimento de emergência.

Nascido na capital inglesa em 1941, Watts começou a tocar bateria nos clubes de rhythm and blues londrinos no início dos anos 1960. Ele concordou em unir forças com Brian Jones, Mick Jagger e Keith Richards em seu grupo iniciante, os Rolling Stones, em janeiro de 1963.

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Fazendo sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos no início com covers, a banda conquistou fama global com sucessos compostos por Jagger e Richards, como “(I Can’t Get No) Satisfaction”, “Get Off of My Cloud” e “Paint It, Black” e o álbum “Aftermath”.

Watts deixou os tumultos que definiram a banda nos anos 1960 e 1970 aos outros membros.

No palco, ele também ficava satisfeito de deixar a extravagância a cargo de Jagger e dos demais enquanto ancorava a apresentação com uma sensação de competência tranquila.

Longe da banda, Watts encontrou tempo para continuar tocando jazz com diversos grupos, incluindo uma banda de 32 integrantes.

(Por Kate Holton e Michael Holden)

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