O rei Charles III recebeu, neste sábado (19), honras militares de cada corpo das forças australianas, em um gesto simbólico ao início de seu giro de nove dias por Austrália e Samoa.

Após uma cansativa viagem de mais de 20 horas, o rei de 75 anos e sua esposa, a rainha Camila, chegaram a Sydney, cidade mais populosa da Austrália.

Lá, foram recebidos por dignitários locais, antes de uma breve reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, e sua noiva.

A visita tem como objetivo reforçar a monarquia entre o público australiano. Esta é a segunda viagem do soberano ao exterior desde o anúncio de seu câncer em fevereiro.

“Estamos realmente ansiosos para retornar a este lindo país para celebrar as extraordinariamente ricas culturas e comunidades que o tornam tão especial”, escreveu o casal real nas redes sociais antes de sua chegada.

Há poucos compromissos em sua agenda e, além de um churrasco em Sydney e um evento na famosa Ópera da cidade, haverá poucas reuniões públicas.

Os australianos, ligeiramente a favor da monarquia, estão, no entanto, longe do entusiasmo que mostraram em 2011 pela visita da falecida mãe de Charles III, a rainha Elizabeth II, quando milhares compareceram para receber seu cumprimento.

O movimento antimonárquico cresce na Austrália, que tem o rei britânico como chefe de Estado.

Albanese não esconde seu desejo de romper os laços com a monarquia algum dia. Após a morte da rainha Elizabeth II, seu governo substituiu a imagem da monarca na nota de 5 dólares do país por indígenas.

Uma pesquisa recente mostrou que aproximadamente um terço dos australianos deseja se desvincular da monarquia, um terço a manteria e um terço está indeciso.

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