A Justiça do Trabalho decidiu que a Chapecoense deverá pagar cerca de R$ 14 milhões para a família do ex-zagueiro Thiego. De acordo com o jornal ‘O Globo’, o valor representa danos morais, materiais e ‘outras pendências financeiras’ da viúva e duas filhas do ex-atleta que morreu no acidente aéreo do voo LaMia 2933 – que vitimou quase toda a delegação do clube a caminho da disputa da final da Copa Sul-Americana.

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Em decisão unânime, os desembargadores da 6ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região condenaram a Chapecoense a indenizar a viúva e as duas filhas do ex-zagueiro Thiego. Os magistrados rejeitaram o recurso do clube que pretendia reverter a decisão em primeira instância.

De acordo com o jornal ‘O Globo’, o valor é referente aos direitos de imagem, aos prejuízos inerentes ao acidente do avião, e à diferenças no seguro de vida e de acidentes pessoais de Thiego.

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VOO LAMIA 2933
​Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da companhia LaMia saindo do Aeroporto Internacional Viru Viru, na Bolívia, com destino ao Aeroporto José María Córdova, na Colômbia, caiu e deixou 71 mortos. O avião transportava a delegação da Chapecoense que iria enfrentar o Atlético Nacional (COL) pela final da Copa Sul-Americana, além de jornalistas e convidados.

Apenas 6 pessoas sobreviveram à queda que aconteceu na Colômbia. Entre elas, os atletas Alan Ruschel, Jakson Follman e Neto, o jornalista Rafael Henzel, a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri.

A controladora de voo Celia Castedo Monasterio aprovou o plano descrito pelo piloto da aeronave, onde mostrava que o avião não tinha combustível para uma situação de emergência.