A eleição para presidente do Boca Juniors, um dos clubes mais tradicionais da Argentina, deu o que falar neste final de semana. Em uma votação histórica marcada por acusações nas prévias e com recorde de votantes, a chapa de oposição formada por Jorge Amor Ameal e Mario Pergolini, com o ídolo Juan Román Riquelme como segundo vice-presidente, venceu o candidato da situação Christian Gribaudo e comandará o Boca pelos próximos quatro anos.

“A maioria dos sócios elegeu a chapa encabeçada por Jorge Amor Ameal para assumir o clube. Minhas felicitações para o novo presidente. Como sócio e torcedor, seguirei apoiando está camiseta e essas cores”, admitiu Christian Gribaudo, que era apoiado por Mauricio Macri, ex-presidente do Boca Juniors e atual presidente da Argentina, que deixará o cargo nesta semana, e pelo ídolo Diego Maradona.

O pleito eleitoral do Boca Juniors bateu recorde de presença, com 38.363 votantes – o clube tem um total de 80 mil sócios. A marca anterior era de 26.136 na reeleição de Daniel Angelici, em 2015, mas o atual cenário incentivou o crescimento no número de sócios votantes, justamente com os mesmos opositores na disputa: Jorge Ameal e José Beraldi.

Jorge Ameal conseguiu mais da metade da votação, com 52,8% dos votos, contra 30,6% de Christian Gribaudo e 16,1% de José Beraldi.

“É uma festa. O torcedor do Boca veio votar pelo amor às cores do clube. Estou muito feliz”, disse Riquelme, após a confirmação da vitória de sua chapa. Com o clube, o ex-jogador conquistou 11 títulos, entre eles três Copa Libertadores (2000, 2001 e 2007), uma Recopa Sul-Americana (2000) e uma Copa Intercontinental de Clubes (2000).

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias